Quando sua namorada, ficante, esposa, amante ou prima em terceiro grau com decotes generosos começam com aquelas perguntas sobre peso, sobre amor e outros assuntos que não tem relevância alguma perto de uma final de brasileirão, métodos de escapatória são essenciais.
Há possibilidades de fugir, esconder, dormir ou em casos extremos propor uma visita à sogra. O grande problema é quando entre estas perguntas surgem as terríveis questões sobre fidelidade.
Se sua companheira for do tipo desencanada, rapidamente o assunto se perde e tudo vira paraíso novamente, mas quando se trata de uma neurótica, cimenta ou qualquer gênero semelhante em excesso o trabalho é complicado. Se for dito um sim, tudo está perdido. Se for dito um não, tudo está perdido do mesmo jeito. Quando digo perdido significa uma avalanche de indagações diferentes. Daquele tipo que podem resultar em greves extensas seja de sexo, jantares ou de tv a cabo.
Acompanhe um exemplo de situação de risco.
Negar é a única saída conhecida atualmente. Mas negar não significa responder algo. Balance a cabeça, mas balance meio inclinado, de modo a não ser possível distinguir se é um sim ou um não. Não tente vencer no cansaço, é impossível. Carinhos e aquelas melosidades que te dariam fama de fresco também são boas opções. Mas pelas costas não seja bonzinho, elas nunca são com você.
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